A terapia sexual destina-se a todas as pessoas que desejam melhorar o seu desempenho sexual ou superar algumas dificuldades que tendem a “bloquear” ou “impedir” um fechamento sexual satisfatório e prazeroso para si e para o outro. Por vezes, as pessoas enfrentam reações orgânicas inesperadas à nível das respostas sexuais, o que gera sofrimento, angústia e pode afetar a autoestima. Os sentimentos de rejeição e insegurança também são relatados por aqueles descrevem alguma incapacidade para satisfazer o seu par. Estas respostas sexuais difíceis de compreender, costumam ser definidas como disfunções ou inadequações sexuais.
Alguns exemplos das disfunções sexuais masculinas que geralmente são tratadas em setting terapêutico incluem: a disfunção erétil, a ejaculação precoce ou retardada, o transtorno orgásmico. Na mulher, as disfunções sexuais podem aparecer diante de algumas dificuldades na fase da excitação, do baixo desejo sexual ou incapacidade em alcançar o orgasmo. Os problemas mais sérios podem envolver a dor e o desconforto durante o ato sexual como o vaginismo, por exemplo. Neste último, a mulher pode evitar por completo a relação sexual. Outros problemas sexuais, tais como as parafilias (desvios sexuais) e transtorno de identidade de gênero, também podem ser tratados pela terapia sexual.
Todas estas situações mostram o quanto o comportamento sexual é cercado de sinais que revelam o seu estado emocional e psíquico antes ou durante o ato sexual. Por este motivo, assim que os primeiros sinais de alerta aparecem é importante procurar ajuda especializada. A terapia sexual costuma ser objetiva e breve porque aborda temas específicos. O que costuma acontecer com algumas pessoas que iniciam o tratamento é que, ao descobrirem que não existem respostas desconexas da sua história individual e repertório emocional, podem optar pela continuação do tratamento psicoterapêutico das questões emocionais mais profundas reveladas no decorrer das sessões.
Por fim, o terapeuta sexual é um profissional que apresenta uma escuta diferenciada e uma abordagem específica, que ajudará na compreensão das ligações físicas e psíquicas das respostas sexuais. Ao iniciar esta relação terapêutica, será possível sentir-se menos vulnerável aos acontecimentos e conquistar maior controle no comportamento sexual, sendo capaz de alterar as suas consequências.
Rachel Cesar, in Setting Terapêutico
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